A consciência sistêmica e a hipnose clínica ajudam a identificar padrões emocionais que se repetem em relacionamentos, no trabalho e até na saúde
Você já teve a sensação de viver as mesmas situações repetidas vezes, mesmo tentando fazer diferente? Seja em relacionamentos, finanças, auto cobrança ou saúde, muitas pessoas acabam presas a ciclos inconscientes — e as terapias integrativas podem ser uma ferramenta importante para quebrar esses padrões.
Segundo a terapeuta integrativa Iolanda Kofuji, que há mais de 10 anos trabalha com Consciência Sistêmica, Hipnose Clínica e Constelação Familiar, boa parte dos comportamentos automáticos que repetimos está ligada a experiências passadas e emoções não resolvidas.
“Repetimos histórias porque o inconsciente busca resolver algo que ficou em aberto. Quando entendemos a origem emocional do comportamento, conseguimos agir de forma consciente e não mais por repetição”, explica.
Confira seis padrões comuns que podem ser transformados com o apoio de terapias integrativas:
1. Relações que seguem o mesmo roteiro
A pessoa muda de parceiro, mas vive as mesmas dinâmicas — carência, rejeição, abandono. A Constelação Familiar ajuda a identificar vínculos e lealdades invisíveis com histórias da família que influenciam essas repetições.
“Quando olhamos com consciência para a nossa origem, conseguimos encerrar ciclos que não nos pertencem”, afirma Iolanda.
2. Autossabotagem
Prometer mudanças e desistir no meio do caminho é um dos sinais de autossabotagem. A Hipnose Clínica e Ericksoniana acessa o inconsciente para reprogramar crenças limitantes e liberar medos que travam o avanço pessoal e profissional.
3. Dores físicas recorrentes
Dores de cabeça, tensão muscular e problemas de coluna, quando não têm causa orgânica, podem estar ligados a sobrecarga emocional. Técnicas como Bioalinhamento e Acupuntura ajudam a equilibrar corpo e mente, tratando a origem emocional da dor.
4. Dificuldade em lidar com autoridade
Muitas vezes, o conflito com chefes ou figuras de poder reflete dinâmicas antigas com os pais. A consciência sistêmica permite reconhecer essas projeções e modificar a forma como reagimos às situações.
5. Excesso de controle
Quem tenta controlar tudo geralmente sente medo de perder algo ou repetir situações dolorosas do passado. As terapias energéticas e sistêmicas ajudam a trabalhar a confiança e o fluxo natural da vida.
“Controlar é uma forma de se proteger, mas quando aprendemos a confiar, abrimos espaço para novas experiências”, diz a terapeuta.
6. Culpa constante
Sentir-se responsável por tudo e todos é um peso emocional comum. Com o olhar sistêmico, é possível compreender que cada um tem o próprio destino e que carregar a dor alheia impede o crescimento pessoal.
Mais do que aliviar sintomas, as terapias integrativas convidam à reconciliação com a própria história.
“Quando compreendemos o que o corpo e as emoções estão tentando nos mostrar, conseguimos transformar dor em consciência e repetir menos, vivendo com mais leveza e presença”, conclui Iolanda Kofuji.

Sobre Iolanda Kofuji
Terapeuta integrativa com formação em Terapias Holísticas e Corporais, Iolanda Kofuji tem estudos na Medicina Tradicional Chinesa e Indiana, Bioalinhamento, Acupuntura, Reiki, Barras de Access, Constelação Familiar e Hipnose Clínica e Ericksoniana. Trabalhou por 30 anos na publicidade até realizar a transição de carreira para se dedicar ao autoconhecimento e à transformação humana.