O que fazer para colocar fim em um flerte, uma paquera, uma ficada, alguns encontros ou algo mais? Será que depende de cada situação? Como encerrar? Simplesmente desaparecer, como muita gente (muita mesmo) faz por aí? Enfim, como lidar de um jeito menos tóxico e mais saudável com os encerramentos na histórias amorosas e sexuais? Será que há como fazer isso?
Há maneiras, sim. Vamos falar sobre isso com calma e por tópicos:
1. Cada situação é uma situação
Isso é uma grande verdade. Ou seja, para cada flerte, paquera, ficada, encontro ou algo mais, há que se avaliar a situação para se chegar a uma maneira mais adequada de lidar com ela. Não dá para fazer como receita de bolo ou de qualquer coisa que seja: não dá para fazer toda vez tudo sempre igual. Até porque cada pessoa é única, e cada história vivida também é.
2. Cada desaparecimento é um desaparecimento
Ou seja, também varia de situação para situação. Por exemplo: se você já disse ou sinalizou diversas vezes que não quer mais nada com a pessoa e ela insiste, insiste e insiste, talvez desaparecer seja uma opção nesse caso de incômodo e exaustão.
No entanto, se você combinou algo com alguém (ou até prometeu alguma coisa), e resolve dar um perdido nessa pessoa simplesmente porque mudou de ideia, aí esse seu desaparecimento parece ser uma escolha, digamos, um tanto tóxica (para usar as palavras em alta no momento).
Isso porque você gerou expectativas na outra pessoa, combinou coisas e se perdeu na hora de se posicionar. Você tem todo o direito de não querer mais. Mas talvez mais saudável e maduro seja comunicar a sua mudança de ideia à outra pessoa, com clareza e coragem. Você não acha?
3. Cada encerramento é um encerramento
Sim, você já deve estar percebendo o que eu quero trazer aqui: que cada coisa é uma coisa, e deve ser olhada e tratada de forma diferenciada. Ou seja, para cada situação, vale uma ação específica. E que ação é essa? Antes de tudo, você vai precisar refletir e usar o seu bom senso para decidir isso. No caso dos encerramentos, colocar-se no lugar da outra pessoa é uma boa maneira de ponderar e resolver o que fazer.
Pergunte-se: numa situação de término como esta, como eu gostaria de ser tratado ou tratada? Veja que insights você pode ter a esse respeito ao ouvir as suas próprias respostas. Isso ajudará a encontrar jeitos mais saudáveis de colocar um ponto final nas histórias amorosas e sexuais (ou quaisquer outras) das quais você não quer mais fazer parte. Mas, como disse no tópico anterior, há que se ter coragem para isso. E clareza. E jogo de cintura.
E empatia (para poder se colocar no lugar da outra pessoa). Acredito que sim, você tenha —ou seja capaz de ter— tudo isso! E você?
Enfim, é isso. Até semana que vem!
Fonte ==> Folha SP