O bom humor pode ser um excelente aliado para viver bem as relações afetivas e sexuais, especialmente quando surgem tropeços, angústias, medos e preocupações. Saber disso (e colocar em prática) pode ser um dos segredos para lidar melhor com os relacionamentos e suas dificuldades no campo do amor e do sexo.
Explico melhor usando um exemplo. Quando o jovem enfrenta uma dificuldade sexual, como a de ter e de manter a ereção, ou de controlar a ejaculação, ou quando a jovem se vê com a dificuldade de chegar ao orgasmo, ou de lidar com a penetração. Nesses casos, buscar informações (e até mesmo tratamento, com o psicólogo e o médico, dependendo da situação) é um passo super importante e transformador. Mas descontrair um pouco, aliviar pressão e pegar leve consigo também trazem resultados muito positivos.
Como? É aí que o bom humor entra como um poderoso aliado. Será que dá para rir um pouco da vida e se divertir com um tropeço ou outro, mesmo que seja no terreno complexo dos amores e do sexo? Por exemplo, dizer para a pessoa ao lado, de forma divertida, algo como “não vai rolar”, quando a dificuldade chega. E dar um tempo, fazer outra coisa, parar de se preocupar com isso e se divertir a dois de outro jeito.
E, aí, num outro momento, talvez retomar o que estavam fazendo (as carícias, os beijos, os abraços etc). Mas sem pressão, sem cobranças (principalmente as suas em relação a si) e com mais leveza, descontração e, claro, bom humor.
Parece complicado? Talvez até seja mesmo, mas vale a pena tentar. Ou seja, experimentar. Mais do que isso: ter o bom humor no seu radar, como uma ideia que pode aliviar (e muito) o peso de qualquer dificuldade que apareça.
Claro também que vale sempre lembrar que perfeição não existe (como costumo dizer toda hora por aqui, em palestras, ações com mídia ou em qualquer lugar onde vou). E o que isso tem a ver com a história do bom humor? Tudo. Ter a consciência que perfeição não existe pode ajudar a encarar as possíveis falhas com mais leveza e contribuir com o desafio de manter o bom humor como aliado.
Enfim, não custa tentar, acredite! E viva as relações de um jeito bem mais prazeroso.
Até a próxima coluna!
Fonte ==> Folha SP