O clima já parecia de festa nas primeiras horas da manhã, mesmo que fosse o champanhe falando mais alto no café da manhã dos super-ricos que chegam à Art Basel Miami Beach no raiar do dia. No rastro de recordes nos leilões em Nova York no mês passado, galerias brasileiras apostaram alto em seleções para o evento americano neste ano, o mais importante para o mercado latino-americano no mundo.

Entre os resultados mais expressivos estava o da paulistana Nara Roesler, que vendeu trabalhos de Tomie Ohtake, por US$ 240 mil, ou R$ 1,3 milhão, de Sheila Hicks, por US$ 220 mil, ou R$ 1,2 milhão, entre outras vendas de nomes como Artur Lescher, por US$ 67 mil, ou R$ 356 mil, Asuka Anastacia Ogawa, Karin Lambrecht e Marco Castillo.

Na Luciana Brito, uma peça histórica de Waldemar Cordeiro saiu por um valor na faixa dos US$ 25 mil, ou R$ 133 mil, uma fotografia de Marina Abramovic foi vendida por US$ 150 mil, ou R$ 797 mil, uma escultura de Iván Navarro, por US$ 110 mil, ou R$ 584 mil.

Peças de Heitor dos Prazeres, por US$ 108 mil, ou R$ 573 mil, Lygia Pape, por US$ 70 mil, ou R$ 372 mil, Maxwell Alexandre, por R$ 165 mil, e Maya Weishof, por US$ 34 mil, ou R$ 181 mil, tiveram saída na Almeida & Dale.

A Marilia Razuk vendeu uma obra de Johanna Calle por US$ 40 mil, ou R$ 212 mil, a Zielinsky, sete trabalhos de Cisco Merel, num total de R$ 105 mil, ou R$ 558 mil, a Raquel Arnaud emplacou vendas de Carla Chaim, Jesús Rafael Soto, Marina Weffort e Wolfram Ullrich. Já a Vermelho vendeu obras de Chiara Banfi, por US$ 40 mil, ou R$ 212 mil, de Ximena Garrido-Lecca, por US$ 35 mil, ou R$ 186 mil, e trabalhos de Edgard de Souza entre R$ 15 mil e US$ 80 mil, ou de R$ 80 mil a R$ 425 mil.