Líderes políticos de diferentes partes do mundo e de distintas orientações religiosas manifestaram pesar pela morte do papa Francisco, nesta segunda-feira 21, no Vaticano. Ele tinha 88 anos, e estava em recuperação de uma pneumonia bilateral.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, descreveu o papa como “um amigo fiel do povo palestino”, segundo a agência de notícias oficial Wafa. Abbas lembrou que o papa “reconheceu o Estado palestino e autorizou que a bandeira palestina fosse hasteada no Vaticano”.
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que o pontífice foi um homem que sempre esteve “com os mais vulneráveis e os mais frágeis”, e expressou suas “mais sinceras condolências aos católicos de todo o mundo”.
Macron, que está em viagem ao arquipélago francês de Mayotte, no oceano Índico, destacou “a vocação de um homem que durante toda a sua vida lutou por mais justiça” e defendeu “uma humanidade fraterna”.
O rei Charles III declarou que está “profundamente triste” com a morte do papa Francisco, que serviu ao mundo com “devoção durante toda a sua vida”. Os dois estiveram juntos no último dia 9.
O monarca britânico disse que seu “coração pesado” estava “um pouco aliviado” pelo fato de o pontífice ter conseguido, no domingo, “compartilhar uma mensagem de Páscoa com a Igreja e o mundo ao qual serviu com devoção durante toda a sua vida”.
“Lamento a morte do Papa Francisco. Seu compromisso com a paz, a justiça social e os mais vulneráveis deixa um legado profundo”, escreveu o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, em mensagem na rede social X.
Também no X, o governo dos Estados Unidos lamentou a morte do pontífice. “Descanse em paz, papa Francisco”, publicou a presidência do país, compartilhando fotos de Francisco ao lado do presidente Donald Trump e do vice-presidente JD Vance.
Vance, aliás, foi um dos últimos líderes a se encontrar com o papa argentino. Ele esteve com Francisco no domingo 20.
“Fiquei feliz de tê-lo visto ontem, embora ele estivesse obviamente muito doente”, escreveu Vance no X. O vice-presidente americano se converteu ao catolicismo na idade adulta, durante uma visita à Índia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também prestou homenagens ao papa, a quem descreveu como um “líder sábio” e um “defensor constante dos mais altos valores do humanismo e da justiça”.
Já o líder ucraniano, Volodimir Zelensky, destacou que o pontífice “sabia dar esperança, aliviar o sofrimento por meio da oração e promover a unidade. Ele rezou pela paz na Ucrânia e pelos ucranianos”, em mensagem nas redes sociais.
(Com informações da AFP.)
Fonte ==> Casa Branca