No seu relacionamento, está acontecendo algo assim? Se está, Salve Seu Relacionamento do Monstro do Ciúmes! Nesta segunda-feira (26), imagens que captavam o momento em que o presidente francês, Emmanuel Macron, desembarcava do avião presidencial no Vietnã, primeiro destino de uma viagem sua à Ásia, registraram que duas mãos atingiram o rosto do presidente francês bem no momento em que a porta da aeronave abriu. As mãos eram da primeira-dama, Brigitte Macron, e pareciam agredir o presidente. A imagem rodou o mundo e gerou forte repercussão, mas o presidente negou a agressão.
Será que foi ciúmes? E será que foi um gesto agressivo mesmo? Bem, segundo o presidente, foi apenas brincadeira da primeira dama e que a mídia (ávida por fofoca) espalhou. Mas no caso do meu vizinho, que levou uma bifa da esposa na padaria aqui do bairro, foi ciúmes, sim, e até agora, como ele não fez nenhum pronunciamento, vale o que vimos (sim, eu estava lá)!
Mas isso acende a luzinha de emergência… No seu relacionamento, está acontecendo algo assim?
E se está, Salve Seu Relacionamento do Monstro do Ciúmes!
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Manchete internacional: “Primeira-dama da França dá um tapão no presidente Macron quando estavam prestes a descerem do avião que os conduziu ao Vietnã”.
O vídeo circulou mais rápido que fofoca de condomínio. Era só abrir o Instagram, o TikTok, o X (vulgo Twitter) que lá estava ela: Brigitte, com seus cabelos loiros impecáveis, desferindo o que parecia ser um empurrão, um tapa ou uma correção facial, na frente de Deus, do piloto e de todo o mundo (literalmente).
A internet, claro, reagiu do jeitinho que sabe:
“Ih, Macron aprontou…”
“É ciúmes, minha filha, certeza!”
“Macron olhou pra comissária, Brigitte não perdoou…”
Plot twist: Não era ciúmes. Era… brincadeira! Macron explicou depois que era só uma gracinha entre marido e mulher, uma cutucada marota, uma palmadinha carinhosa (que, filmada sem contexto, pareceu uma chamada pro VAR).
Mas pera aí… E se fosse ciúmes? E SE?
Ciúmes: Esse Sentimento que Mora Entre o Amor e a Novela Mexicana
Se você nunca sentiu ciúmes, parabéns, você não é desse planeta. É impossível estar num relacionamento e nunca, nunquinha, ter sentido aquele “argh” por dentro, aquela vontade de virar hacker, detetive particular ou, no mínimo, seguidor fantasma nas redes sociais.
O problema é quando o ciúmes deixa de ser aquele temperinho do amor e vira uma feijoada estragada, daquelas que dão dor de barriga emocional.
Vamos ser sinceros? Ciúmes já derrubou mais casamentos que reforma na casa.
Anatomia de um Ciumento Profissional
O ciumento ou a ciumenta não acorda, ele/ela SURTA.
“Bom dia, amor. Quem é essa tal de ‘Juliana do Mercado’ que curtiu sua foto?”
“Esse coração que você reagiu foi sem querer ou foi com intenção?”
“Me explica essa piada que você fez no grupo da firma.”
Ele ou ela tem diploma em:
✔ Leitura de comentários alheios;
✔ Investigação minuciosa de quem é quem no círculo social do parceiro;
✔ Interpretação livre de qualquer curtida, emoji ou figurinha.
Ah! Se ele ou ela pudesse, instalava um GPS na alma do outro.
Voltando à Cena do Crime: O “Tapão Diplomático” de Brigitte
O que parecia um ataque de ciúmes presidencial virou meme, trend e até teoria da conspiração amorosa:
“Será que Macron respondeu story de alguém que não devia?”
“Brigitte viu uma mensagem suspeita no zap?”
Mas não, segundo eles, foi só uma zoeirinha, porque até casal presidencial faz graça, cutuca, dá aquele “acorda, homem” de leve. Mas como a cena do meu vizinho, que não é nem presidente da associação aqui do bairro foi ciumeira das grandes, se não for lá. Pelo menos aqui, serve como alerta. Cuidado quando esse monstro de olhos verde sai do controle, quem avisa amigo é, ou uma colunista, assim como eu.
Cá entre nós, podia muito bem ser o sinal universal de quem tá dizendo:
“Querido, você é presidente da França, mas aqui em casa quem manda sou eu.”
Ciúmes: Como Não Cair na Cilada da Brigitte (Mesmo Que Ela Nem Tenha Caído)
1. PARE DE ROTEIRIZAR A VIDA DOS OUTROS!
Você não é roteirista de série, então pare de criar enredos onde seu parceiro (a) é a vilã ou vilão, a (o) colega de trabalho é a (o) antagonista e você a mocinha ou mocinho sofredor. Às vezes, é só uma foto, um comentário ou um “bom dia” educado, desencana.
2. FALE, MEU ANJO! F-A-L-E. O ciúmes adora silêncio. Quanto menos você conversa, mais sua mente faz fanfic. Pergunte, esclareça, tire dúvidas. Não custa. Às vezes, a “fulana” é só a prima do trabalho, gente!
3. OLHA PRA DENTRO, NÃO PRA DRs DOS OUTROS. Muitas vezes, o ciúmes é menos sobre o outro e mais sobre você. Sobre inseguranças, medos, traumas de relacionamentos passados e aquela vozinha chata da sua cabeça dizendo:
“Você não é suficiente.”
Spoiler: Você é, sim!
4. SAIA DAS REDES POR 5 MINUTOS, PELO AMOR!
Nada alimenta mais o ciúmes que o Instagram. Ali, até foto de cachorro vira suspeita. “Por que ele curtiu esse poodle? Esse poodle é de quem? Ele conhecia esse poodle antes de mim?”
5. PRATIQUE O “DANE-SE” TERAPÊUTICO. Nem tudo é sobre você. Nem tudo é sobre traição. Às vezes, a vida só… acontece. Desapega um pouco, respira, toma uma água com gás e vai viver.
Conclusão Filosófica, Mas Nem Tanto:
Se até Macron e Brigitte, casal poderoso, elegante, chique no último, podem brincar, se cutucar e depois rir das próprias tretas… quem somos nós, meros mortais, pra deixar o ciúmes transformar nosso relacionamento num episódio eterno de Casos de Família?
Lembre-se, meu amor:
Ciúmes não prova amor, prova insegurança. E confiança não se cobra, se constrói.
E se der ruim, faz igual a Brigitte: dá aquele tapinha simbólico (de leve, tá? Sem processo) na cara do problema, ajeita o cabelo e segue plena, linda e soberana. E você, homem, faça como Macron, negue até o fim, isso sempre dá bom! Vídeo Sugerido, afinal, a coisa não deixa de ser séria:
Fonte ==> Folha SP e Globo
