O barco Madleen, que transportava a ativista sueca Greta Thunberg e outros 11 integrantes da coalizão Freedom Flotilla, foi interceptado por forças israelenses e levado nesta segunda-feira (9) ao porto de Ashdod, em Israel. A embarcação navegava rumo à Faixa de Gaza com ajuda humanitária.
Ainda na tarde desta segunda-feira, o governo israelense divulgou imagens de Thunberg e do brasileiro Thiago Ávila, que integravam a flotilha, desembarcando no porto de Ashdod.
Segundo os organizadores da flotilha, o navio foi cercado por drones e abordado por militares ainda em águas internacionais, a cerca de 200 quilômetros da costa de Gaza. Eles classificam a ação como um “sequestro” e acusam o governo de Israel de violar o direito internacional.
A bordo estavam fórmulas infantis, alimentos e suprimentos médicos destinados à população palestina cercada em Gaza. O Ministério das Relações Exteriores de Israel, no entanto, minimizou a missão humanitária e afirmou que a carga era inferior à de um caminhão. Todos os ativistas passaram por exames médicos e, segundo o governo, serão deportados aos seus países de origem.
A ação contra o Madleen ocorreu no domingo (8), quando a tripulação relatou, por rádio, bloqueio de comunicações, ruídos desorientadores e presença militar hostil. A Freedom Flotilla Coalition denuncia que Israel tenta impedir qualquer tentativa civil de romper o cerco humanitário à Faixa de Gaza, onde mais de dois milhões de pessoas enfrentam uma crise sem precedentes.
Fonte ==> Brasil de Fato