Desde o início da terceira gestão de Lula da Silva (PT) no Governo Federal, em janeiro de 2023, o número de profissionais de medicina pagos pelo programa Mais Médicos em Pernambuco mais que dobrou. No fim de 2022, ainda sob o governo de Jair Bolsonaro, eram 855 profissionais. Ao fim de 2024 são 1.747 médicos atuando no estado e com salários pagos pelo Governo Federal – um salto de 104%. Há ainda 38 vagas a serem ocupadas.
Em número absolutos, Pernambuco é o 4º estado do país com mais profissionais enviados pelo Ministério da Saúde, ficando atrás apenas de São Paulo (3,5 mil), Minas Gerais (2,3 mil) e Bahia (2,2 mil). Pernambuco foi mais beneficiado pelo programa do que o Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Ceará.
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Em Pernambuco, os médicos pagos pelo programa estão distribuídos em 173 dos 184 municípios (94%), sendo 334 profissionais (19%) em municípios de vulnerabilidade econômica e social “muito alta”, outros 730 (42%) em municípios de vulnerabilidade “alta” e 18 médicos (1%) em distritos sanitários especiais indígenas. Jerzey Timóteo, secretário-adjunto de Atenção Primária do Ministério da Saúde, avalia que o programa “é um meio potente para viabilizar e fortalecer a Estratégia de Saúde da Família”.
Em Pernambuco, os médicos pagos pelo programa federal estão distribuídos em 173 dos 184 municípios (94%) / Jerônimo Gonzáles/Ministério da Saúde
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Entre os profissionais que atuam em Pernambuco, 55% são mulheres, 52% se identificam como brancos e 39% se identificam como pretos ou pardos. Há uma distribuição equilibrada entre faixas etárias: 22,3% têm até 29 anos; 26,3% têm de 30 a 34 anos; e 21% têm entre 35 e 39 anos.
Nacionalmente o Mais Médicos cresceu 108%, saindo de 12,8 mil para 26,7 mil. O Governo Federal calcula que os profissionais estejam atendendo mais de 68 milhões de habitantes – um terço da população brasileira. O programa é responsável por pagar um quarto (25%) do total de médicos em atividade no Brasil. Segundo a coordenação do programa, a maioria dos profissionais está em municípios considerados mais vulneráveis.
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Edição: Vinícius Sobreira
Fonte ==> Brasil de Fato