Brad Sigmon, que tinha 67 anos, foi o primeiro a executado por tiros nos EUA em 15 anos O condenado à morte por duplo assassinato executado por um pelotão de fuzilamento na Carolina do Sul (EUA) na última sexta-feira (7/3) estava de “ótimo humor e pronto para se juntar ao Senhor” enquanto enfrentava a proximidade da morte, disse seu irmão ao “NY Post”.
Brad Sigmon, que se tornou o primeiro condenado à morte nos EUA a ser executado por um pelotão de fuzilamento em 15 anos (por escolha dele), estava “digno diante da morte”, de acordo com Mike Sigmon, de 66 anos.
“Ele tinha um rosto orgulhoso quando se sentou para ser baleado. Nunca vou me sentir aliviado quanto a isso, mas ele disse o que queria dizer e morreu do jeito que queria morrer”, completou Mike Sigmon.
Mike disse que o irmão, que foi capturado em Gatlinburg (Tennessee), 11 dias após os assassinatos, queria morrer em 2001, quando cometeu os assassinatos.
“Ele se desculpou desde o dia em que foi capturado. Ele queria ser morto por um policial. Ele ligou para minha mãe e ela disse que sabia que meu telefone estava grampeado. Ele sabia. Ele queria fingir que tinha uma arma nas costas para que os policiais atirassem nele, mas eles o abordaram tão rápido que ele não teve tempo de reagir”, contou Mike.
Brad, que tinha 67 anos, foi condenado à morte em julho de 2002 após sequestrar sua ex-namorada, Rebecca Barbare, e matar brutalmente seus pais. David e Gladys Larke, na casa em que viviam no condado de Greenville.
Antes de ser executado, Brad teve a sua última refeição, com frango frito e purê de batatas.
Ralph Menzies
Reprodução
Após a execução de Brad, o próximo detento que deverá ser morto dessa forma é Ralph Leroy Menzies, de 66 anos. O americano foi condenado à morte em 1988 pelo assassinato de Maurine Hunsaker, uma frentista que foi sequestrada e baleada por Menzies em Kearns (Utah, EUA), dois anos antes. Ela tinha três filhos. O seu advogado recorreu.
Fonte ==> Folha SP e Globo
