Inglesa estava cumprindo o quinto de 12 anos de pena; atos cometidos pela dupla chocou o juiz do caso Rebecca Holloway, condenada a 12 anos de prisão na Inglaterra por ter abusado sexualmente de crianças junto com um homem, Oliver Wilson, que ela conhecera pelo Tinder, foi encontrada morta na sua cela na prisão HMP Low Newton, em Durham.
De acordo com a direção da penitenciária, Rebecca morreu em 13 de fevereiro, mas só agora o episódio foi tornado público.
A detenta, que tinha 31 anos, estava no quinto ano da sentença. A polícia disse que a morte não é suspeita, mas um inquérito será realizado para determinar as circunstâncias exatas.
Rebecca e Oliver foram presos em 2020 após admitir terem cometido abuso “horrível e assustador” contra crianças — todas estudantes de ensino fundamental atraídas pela dupla, que mantinha um relacionamento.
Policiais baseados em Lincolnshire rastrearam o casal após suspeitar de atividades ilícitas de Oliver, de 32 anos.
O réu, que mora em Spalding, demonstrou “grande interesse em comprar roupas íntimas infantis usadas no eBay” e compartilhou imagens indecentes de jovens durante bate-papos na web, contou reportagem no “Sun”.
Um saco de lixo com roupas infantis sujas foi encontrado na sua casa, junto com uma foto de uma criança pequena no seu celular e uma cópia do filme Lolita, baseado no romance homônimo de Vladimir Nabokov, que conta a história de Humbert Humbert, um professor de literatura francesa que sente atração sexual por pré-adolescentes.
Foi então que a polícia descobriu as conversas horríveis com Rebecca sobre o abuso sexual de crianças.
Quando os policiais invadiram a casa de Rebecca, a cerca de 100km da de Oliver, eles encontraram brinquedos sexuais e fotos de crianças — incluindo fotos de roupas íntimas de meninas.
Então, descobriu-se que uma estudante havia sido abusada sexualmente e estuprada, e outra criança ficou com uma lesão sexual. A promotoria acusou Rebecca de encorajar Oliver a machucar as menores abusadas.
Oliver Wilson
Reprodução
O juiz do caso, Paul Watson, disse ao casal que suas mensagens um para o outro eram algumas das mais “depravadas e vis” que ele já tinha visto. O magistrado declarou ao proferir a sentença que uma das vítimas havia sido abusada de uma “maneira horrível e assustadora”.
“Quando perguntaram a ela quantas vezes ela havia sido estuprada por você, ela só conseguiu responder ‘Muitas'”, declarou ele.
Fonte ==> Folha SP e Globo