9 de dezembro de 2025

Tendências do Mercado Digital para 2026: Especialista aponta o que muda no comportamento do consumidor e nas estratégias de vendas

Thaís Kosugi, estrategista de negócios digitais e gestora de tráfego, explica como profissionais e empresas podem se preparar para um ano marcado por automação, inteligência artificial e mudanças no consumo online.

São Paulo, dezembro de 2025 – O mercado digital segue em acelerada transformação, e 2026 promete ser um marco para quem vende online. Tendências como automação avançada, personalização orientada por dados e experiência omnicanal já redesenham o comportamento do consumidor e exigem que empresas e profissionais autônomos se adaptem rapidamente. Segundo dados da Statista, o e-commerce global deve ultrapassar US$ 7,3 trilhões até 2026, impulsionado pela digitalização de serviços e pela maturidade das compras via mobile. No Brasil, o setor também segue aquecido: levantamento da ABComm projeta crescimento anual superior a 12%, consolidando o país como um dos maiores mercados digitais do mundo.

Para a estrategista de negócios digitais e gestora de tráfego pago Thaís Kosugi, entender esse cenário não é mais opcional, isso é urgente. Com mais de uma década de experiência em gestão estratégica e financeira, Thaís hoje ajuda empresas e autônomos a estruturarem sua presença digital e transformarem cliques em vendas reais, unindo estratégia, marketing e automação.

“O consumidor de 2026 será ainda mais exigente e imediatista. Ele espera encontrar o que quer rápido, sem fricções e com atendimento personalizado. Quem não estiver preparado para isso vai perder espaço”, afirma Thaís.

Entre as principais tendências apontadas pela especialista está a consolidação da inteligência artificial aplicada às vendas. Ferramentas de automação avançada, desde fluxos de relacionamento até recomendação de produtos que já demonstram impacto direto na conversão. Relatório da Salesforce mostra que 84% dos consumidores valorizam experiências personalizadas, número que deve crescer conforme a IA se torna mais acessível para pequenos negócios.

“A personalização não é mais um diferencial, ela virou regra do jogo. O público quer ser tratado como indivíduo, e não como massa. Por isso, negócios que utilizam dados para orientar comunicação, ofertas e jornadas de compra vão sair na frente”, explica.

Thaís Kosugi

Outro ponto de destaque para 2026 é a necessidade de presença digital bem estruturada antes de qualquer investimento em tráfego pago. De acordo com o Think With Google, 53% dos usuários abandonam sites que demoram mais de 3 segundos para carregar, e a taxa de desistência cresce à medida que as páginas deixam de ser funcionais, responsivas ou objetivas.

“Antes de investir em anúncios, é fundamental ter bases sólidas: posicionamento claro, oferta bem definida, página funcional e processos automatizados. Tráfego pago não conserta estrutura fraca”, reforça Thaís.

Ela também aponta que pequenas empresas e profissionais autônomos tendem a ganhar ainda mais espaço com conteúdo de valor, autoridade construída de forma estratégica e uso correto de plataformas como Instagram, TikTok e Google. A expectativa, segundo a Deloitte, é que os criadores de conteúdo movimentem mais de US$ 480 bilhões até 2027, impactando diretamente a forma como marcas se comunicam e vendem.

“A disputa por atenção nunca foi tão grande. Por isso, quem entender a lógica da criação de valor, da recorrência e da conexão humana vai conseguir se diferenciar, mesmo em um ambiente competitivo”, conclui.

Com um cenário promissor, mas exigente, Thaís Kosugi reforça que o momento é de preparação estratégica: observar tendências, ajustar processos internos e investir em automação e estrutura digital para que profissionais e empresas estejam alinhados com o mercado que vem aí em 2026.

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