23 de abril de 2025

União critica governo Tarcísio e afirma que informações sobre o futuro de famílias do Moinho ‘ainda não são claras’ – Brasil de Fato

Em nota enviada à imprensa nesta terça-feira (22), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), por meio da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), criticou a condução das ações de remoção de famílias da favela do Moinho pelo governo de São Paulo, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos). A comunidade está instalada em área que pertence à União.

“As informações até agora disponíveis ainda não são claras sobre o endereço efetivo e o prazo de entrega dessas unidades”, afirmou a SPU, que manifestou apoio às remoções.

“O governo federal apoia as ações de mudança das famílias que já possuem um novo endereço, como as que estavam programadas para esta terça-feira (22), desde que essa seja a efetiva vontade das famílias e feitas sem intervenção de força policial”, concluiu.

A remoção das famílias do Moinho é parte do projeto de Tarcísio de Freitas de transferência da sede do governo estadual para a região central da capital paulista. Atualmente o governo é comandado do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona sul de São Paulo.

No terreno onde está a favela do Moinho, Tarcísio de Freitas pretende construir o Parque Moinho. A SPU informou que pode ceder a área ao governador bolsonarista.

“A SPU/MGI esclarece ainda que o governo do estado solicitou a cessão da área para a implantação do Parque do Moinho. Ainda não há previsão para a cessão, pois o processo transferência do terreno está condicionada à garantia do direito à moradia das famílias que vivem no local e depende de ajustes e complementações, por parte da CDHU/SP, no plano de reassentamento enviado em abril deste ano”, finaliza a nota.

O Brasil de Fato procurou a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), mas não obteve resposta até o fechamento da matéria. Caso haja alguma manifestação, o texto será atualizado.



Fonte ==> Brasil de Fato

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