A base de dados atualizada na última segunda-feira (20) do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), operado pelo Ministério da Justiça, indicou uma queda de 5,69% no número de mortes por intervenção policial no Brasil em 2024 em relação ao ano anterior. Em valores absolutos, Bahia e São Paulo foram os recordistas em violência policial, enquanto o Amapá alcançou o resultado mais intenso na proporção de sua população.

Ao todo, foram 6014 mortes registradas por consequência da violência policial. A base de dados funciona a partir de valores indicados pelas secretarias de justiça estaduais, podendo haver notificação. O valor é o menor desde 2020, o maior da série histórica, com 6,5 mil ocorrências. O ano com menor letalidade foi o primeiro da base do Sinesp, 2015, com 2,3 mil casos.

Os cinco estados com maior número de mortes por ação das forças de segurança foram a Bahia, com 1,5 mil vítimas, São Paulo, com 749, Rio de Janeiro, com 659, Pará, com 593 e Goiás, com 387. Na via oposta, os menores números foram observados em Rondônia, com seis casos, Roraima com sete, Acre com 11, Piauí com 25 e Distrito Federal com 28.

Ao se observar a proporcionalidade dos índices, o Amapá foi o estado com maior letalidade policial em 2024: 17,06 ocorrências a cada 100 mil habitantes. Na sequência está a Bahia (10,48), Pará (6,84), Mato Grosso (5,58) e Goiás (5,26). Rondônia foi o estado com a polícia menos letal (0,34), seguida por Pernambuco (0,67), Piauí (0,74), Minas Gerais (0,9) e Santa Catarina (0,97).

Confira o número de mortes por violência policial em cada estado:

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Em relação ao ano anterior, 16 estados apresentaram queda nas mortes por ação policial em 2024. O recordista foi o Rio de Janeiro: os 869 casos de 2023 caíram para 659. Bahia vem em seguida, com uma queda de 1,7 mil para 1557. São Paulo acumulou o maior aumento, de 504 para 749, seguido por Mato Grosso, de 134 para 214.

A base de dados do Sinesp não diferencia as ocorrências oriunda de cada força de segurança, calculando em bloco os casos oriundos tanto das polícias estaduais (Civil e Militar) quanto federais (PF, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança) e guardas municipais.

Confira a evolução dos casos de violência policial por estado:

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